A felicidade

A felicidade representa uma qualidade ou estado de quem é feliz. As pessoas felizes sentem uma sensação de bem estar e de contentamento que lhes advém a partir de bons êxitos e bons resultados no decorrer das suas vidas.

Aristóteles referia que a felicidade não passa de uma capacidade de contemplação “quanto mais se desenvolve a nossa capacidade de contemplar, mais se desenvolvem as nossas possibilidades de felicidade, e não por acidente mas justamente em virtude da natureza da contemplação. Esta é preciosa por ela mesma, de modo que a felicidade, poderíamos dizer, é uma espécie de contemplação”

Levando em consideração os pensamentos de ilustres pensadores, não atingimos o estado de felicidade, só porque somos bem sucedidos no percurso da vida ou porque somos bafejados pela abundância do dinheiro. Muitas pessoas têm muito êxito com resultados positivos e não se sentem felizes. Duas pessoas a fazerem o mesmo percurso de vida, uma pode sentir-se feliz e a outra não.

Das experiências que tenho da vida, do que tenho observado das outras pessoas, das pesquisas e análises que tenho feito sobre o que têm afirmado os grandes pensadores, estou à vontade para reforçar o valor da minha afirmação: só não é feliz quem não quer. Tudo depende da forma como olhamos os acontecimentos que presenciamos ao nosso redor.

Não é fácil construirmos a nossa felicidade, já que quase tudo e todos nos parecem ser obstáculos para conseguirmos ser felizes. Vou divulgar algumas dicas para encorajar as pessoas a serem felizes, pois só é feliz quem quer.

• Aprender a viver aqui e agora.
• Valorizar o aspecto positivo.
• Redescobrir a própria inocência.
• Conceder a nós próprios os pequenos prazeres.
• Deixar agir o instinto.
• Guardar em fotografias ou vídeos os momentos mais felizes e recordá-los regularmente.
• Respirar profundamente, fazer exercícios e cuidar da saúde.
• Usar a criatividade que a natureza nos facultou e que nós tanto descuramos.
• Deixar fluir a energia interior e usá-la para fazer coisas que sempre desejámos fazer, mas que constantemente adiamos.
• Ousar e sermos nós próprios, não viver numa espécie de redoma de vidro.

Dentro de nós, no profundo, há uma inteligência enorme, simples, natural, que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Não devemos bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho que nos levará à felicidade..

Querer ser feliz é aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, desabrochar

e realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores.

Carlos Brito