sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Satisfação de Necessidades



Só vivemos apenas uma vida e sendo assim, deveríamos vivê-la bem. Os seres humanos têm necessidades de bem estar. Maslow, um pensador norte americano, nascido em 1908, elaborou uma pirâmide de necessidades que tem como base, as necessidades fisiológicas e em direcção ao cume da pirâmide, as de segurança, sociais, de ego (auto estima, reconhecimento) e de realização pessoal.

Satisfeitas estas necessidades, atingimos o bem estar pleno. Na base da pirâmide temos as necessidades básicas ou fisiológicas: Comer, beber, vestir, calçar, etc. No inicio do século XXI, ainda ouvimos dizer que seres humanos passam fome ou sede ou não têm que vestir ou calçar. De quando em vez podemos lembrarmo-nos que ainda existem pessoas que não têm sequer estas necessidades básicas de sobrevivência.

Quem tem essa responsabilidade por tal acontecer, o que pode cada um de nós fazer para resolver essa situação ?!

O que deveremos de mudar para que todos tenham o mínimo que qualquer homem, mulher ou criança possa sobreviver ?!

Será que nos lembramos quando temos todos os alimentos mesmo à mão; quando temos todos os modelos e marcas de roupas à nossa disposição; quais serão os motivos pelo que outros iguais a nós, não têm satisfeitas essas necessidades básicas ?!

Quando já chegámos à Lua, pretendemos chegar a Marte, enviamos satélites para Saturno, procuramos encontrar e desenvolver novos mundos, quando aqui na Terra onde vivemos, ainda se passa fome, sede, frio, etc.

A Terra é abundante em fornecer alimentos, vimos isso todos os dias quando se joga no no lixo alimentos que nos sobram. Quando as crianças fazem birra, na hora de comer. Quando adultos não gostam de peixe, ou de carne, se gostam de carne, uns não gostam de vaca, outros de porco, outros de borrego. Sopa, verduras e legumes poucos comem. Outros não gostam de leite e não gostam de queijo ou ainda de ambos os alimentos.
Nas bebidas quase não se bebe água. Muitas crianças e jovens não gostam de leite e não bebem. Fruta não se come, antes preferimos bolos e doces.

Familias pobres e abastadas, todos padecemos deste “síndrome” da fartura. No entanto vimos na televisão e lemos nos jornais que alguém no mundo ainda passa fome. Em toda esta abundância não me parece ser dificil alterar e resolver toda esta situação. Pessoas sábias, estudiosas, abastadas, governantes e influentes na matéria, sentem-se  e resolvam este assunto escandaloso.
 É uma vergonha para todos nós, numa Terra de abundância, alguém nosso semelhante, não ter garantida a satisfação das suas necessidades de sobrevivência: comer, beber, vestir, calçar, etc.

As necessidades de reconhecimento, que nos dão auto estima, são as mais dificeis de satisfazer.  A sociedade em que vivemos não reconhece as nossas qualidades, a nossa personalidade e as nossas capacidades. Cada um  deve exigir de nós próprios, da sociedade em que vivemos e do Estado, o reconhecimento a que temos direito. 

Com estas necessidades satisfeitas, atingiremos o pico máximo de auto realização pessoal. Seremos pessoas com direitos e deveres iguais; já todos poderemos afirmar que a justiça, a democracia, a igualdade, chegou até nós. Já podemos desempenhar as nossas funções, conforme as nossas capacidades. Já podeamos criar riqueza e distribuí-la equitativamente por quem dela tem necessidade.
Agora já podemos ser felizes por termos alcançado o nosso bem estar .

Carlos Brito

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